Estados da América Latina e do Caribe devem reconhecer o grande potencial dos Sistemas Nacionais de Proteção Integral à Criança

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  • É fundamental que os Estados assumam a responsabilidade de zelar para que os Sistemas Nacionais de Proteção Integral aos Direitos da Criança e do Adolescente garantam verdadeiramente os direitos da criança e do adolescente.
  • O bom funcionamento desses Sistemas poderia prevenir os grandes males que afetam meninas, meninos e adolescentes da região.

Representantes das Coalizões de @REDLAMYC Rede Latino-americana e Caribenha de defesa dos direitos de meninas, meninos e adolescentes Participaram do Fórum Interamericano de Sistemas Nacionais para a Proteção Integral de Crianças e Adolescentes (SIPINNAS), onde se manteve um rico diálogo entre autoridades da América Latina, Caribe e Estados Unidos. Concordaram com a falta de vontade política das altas autoridades, o escasso investimento público e a existência de culturas institucionais que impedem a coordenação.

Exortaram os Estados da região a elevar os mecanismos de coordenação intergovernamental ao mais alto nível de decisão, para aprender com as estratégias exitosas de outros países que conseguiram um funcionamento adequado dos Sistemas Nacionais de atendimento à infância.

Os representantes dos 15 governos e das Coalizões Latino-Americanas concordaram sobre a importância estratégica de garantir uma maior participação cidadã de meninas, meninos, adolescentes e organizações sociais especializadas, motivo pelo qual instaram a incorporar a participação da sociedade em seus regulamentos. elemento para a sustentabilidade.

Durante a reunião realizada nos dias 24, 25 e 26 de abril na Cidade do México, os membros de @REDLAMYC destacaram que esta é uma das regiões com mais pobreza, exclusão, desigualdade e violência generalizada; onde meninas, meninos e adolescentes são os mais castigados por múltiplos e complexos problemas que exigem um estado de direito que responda com políticas de Estado de longo prazo, que tenham continuidade para além das mudanças institucionais e governamentais.

Organizações sociais especializadas destacaram que não há mais tempo para esperar, milhões de meninas, meninos e adolescentes são vítimas de violência estrutural, violência armada generalizada e sofrem mais impacto da simulação política, corrupção e impunidade que ao mesmo tempo são vítimas da falta de Sistemas de Proteção, que, se funcionarem adequadamente, podem evitar que meninas e meninos vivam constantes violações de seus direitos.

Nesse quadro, acordaram que a tarefa atual dos Estados é passar do "dito ao fato", para cumprir integralmente as leis e regulamentos criados sobre os Sistemas Nacionais de Proteção Integral, reconhecendo que esta mudança institucional não virá apenas de boa vontade e esforços pessoais, mas deve contar com a participação da sociedade civil e das próprias meninas, meninos e adolescentes.

Identificaram-se coincidências nos desafios nacionais e regionais, particularmente na baixa promoção dos direitos humanos das crianças, na profunda cultura centrada no adulto e na consideração de meninas e meninos como propriedade da família. Bem como a urgência de abordar a mobilidade humana com medidas especiais de proteção, o tráfico para fins de exploração sexual e a prevenção da criminalização de crianças trabalhadoras, entre outros. Foi destacada a oportunidade de construir um mecanismo SIPINNAS transnacional para enfrentar a crise humanitária de crianças migrantes, que reduziria as violações de direitos humanos e garantiria sua proteção e o melhor interesse das crianças nas ações da autoridade.

Durante o Fórum Interamericano de SIPINNAs, foi realizado um minuto de silêncio pelo feminicídio de 41 meninas e adolescentes queimados dentro do 'Lar Seguro', convocando o Estado da Guatemala a garantir o acesso à justiça e à veracidade desses fatos, entre outros associados à violência contra crianças naquele país.

Desde a REDLAMYC Estiveram presentes representantes do Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de especialistas internacionais em direitos humanos e da infância, como Jorge Cardona, especialista independente do Comitê dos Direitos da Criança; Esmeralda Arosemena, Relatora sobre Infância da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Rosa María Ortiz, ex-Comissária da CIDH, e Alejandro Morlachetti, perito internacional em direitos da infância.

Contato para a mídia: Verónica Morales, Diretora Regional de Comunicação #Weaving NetworksChildhood