O Estado vem centralizando as atenções e dificultando a participação de uma sociedade civil plural no SIPINNA, capaz de exercer contrapesos e contribuir com

  1. Home
  2. SALA DE IMPRENSA
  3. Santa Claus se suma a los esfuerzos del Comité deDerechos del Niño de la ONU…

Nos dias 22 e 23 de outubro de 2018, foi realizado em Montevidéu, Uruguai, o segundo Fórum Interamericano de Sistemas Nacionais para a Proteção Integral de Meninas, Meninos e Adolescentes (SIPINNAs). O encontro contou com a participação de organizações da sociedade civil, 52 meninas, meninos e adolescentes e 11 autoridades de 17 Estados participantes que expressaram as principais dificuldades que os países estão enfrentando, bem como os desafios para a implantação de um sistema de proteção e promoção para o qual contribuí o cumprimento dos direitos e garantias das crianças.

Participaram do encontro representantes das coalizões nacionais da Rede Latino-Americana e Caribenha de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (REDLAMYC) da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala., Honduras , México, Paraguai, Uruguai e Venezuela, este último atualmente passando por uma aguda crise econômica e institucional que resultou na violação dos direitos da criança. Na Venezuela, em muitos casos, meninas, meninos e adolescentes não têm direitos básicos como alimentação, saúde e educação.

A respeito da situação na Venezuela, Carla Serrano, representante da Rede pelos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente da Venezuela (REDHNNA), destacou que atualmente não existem autoridades públicas que assumam seus poderes e responsabilidades em relação à criança e ao adolescente, devido, entre outros fatores, às consequências geradas pela reforma da Lei Especial em 2007, “Na Venezuela não existe atualmente um Sistema de Proteção de Meninas, Meninos e Adolescentes que aborde especificamente os efeitos da complexa emergência humanitária que vivemos, a situação dos direitos de meninas, meninos e adolescentes é muito crítica”. disse.

Desde a reforma da Lei Orgânica de Proteção de Meninos, Meninas e Adolescentes (LOPNNA), o Estado vem centralizando as atenções e dificultando a participação de uma sociedade civil plural no SIPINNA, capaz de exercer contrapeso e contribuir. Paradoxalmente, existe um vazio sobre quem é o responsável pela garantia dos direitos da criança e do adolescente.

Serrano explica que apesar das restrições após a reforma, a REDHNNA como ação associativa continua atuando em prol das crianças, por meio de capacitação, documentação de processos, apresentação de denúncias, denúncias em casos de violação de direitos de crianças, meninas e adolescentes e litigância estratégica, como no caso das medidas cautelares que a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) concedeu às crianças do serviço de nefrologia do Hospital JM de los Ríos, localizado em Caracas, exigindo que o Estado as garantisse e restaurar o direito à saúde, que, infelizmente, não tem sido cumprido.


Contato de mídia:

Verónica Morales, Diretora Regional de Comunicação #TejiendoRedesInfancia +52 1 55 5620 9309

Crédito da imagem: https://redlamyc.org/en-venezuela-no-existe-un-sistema-nacional-de-proteccion-integral-que-reconozca-y-atienda-la-emergencia-humanitaria-que-viven- girls -boys-and-teenagers-redhnna /